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sábado, 10 de agosto de 2013

Xeque de pai: xadrez aproxima pais e filhos no interior de Pernambuco

Esporte milenar ajuda no relacionamento e fortalece laços familiares.
Mais que derrubar o rei, jogo possibilita aos pais maior convivência com os filhos

Por Patrícia Costa
Belo Jardim, PE

Uma menina de três anos sentada e concentrada na frente de um tabuleiro de xadrez chama a atenção. É, sem dúvida, uma cena que para muitos parece impossível, mas não é. Principalmente se estivermos falando da pequena Ana Júlia. Inspirada pelo pai, Evandro Mauro, a menina está fascinada pelo esporte. Essa paixão é hereditária e está na família Xavier há muitos anos. Segundo Evandro, o pai dele, Francisco Xavier foi quem levou o xadrez para casa.
- Meu pai é apaixonado por xadrez. Começou a me ensinar quando eu tinha 15 anos. Isso nos aproximou mais. Ficávamos horas conversando sobre as jogadas. Interessados em aprender mais e mais maneiras de conseguir o xeque-mate.
Famlía Xadrez Belo Jardim (Foto: Lenira Santos de Miranda)
No colo do pai, Ana Júlia ensaia os movimentos no tabuleiro de xadrez sob o olhar do avô.(Foto: Lenira Santos de Miranda)
Com a pequena Ana Júlia não foi diferente. Evandro começou a mostrar as peças e o movimento que elas podiam fazer para a menina. Foi paixão a primeira vista. Logo, ela começou a se interessar pelo jogo e hoje passa horas em frente ao tabuleiro. Para o pai o xadrez é mais que um jogo, pois pode desenvolver outras habilidades na garota.
- Eu acredito que no futuro ela será uma menina mais atenciosa. Terá melhor raciocínio e vai aprender mais rápido as matérias na escola. O xadrez oferece isso.
Para quem pensa que a imagem da menina seria única, outras enxadristas mirins completam o time da Academia Belo Jardinense de Xadrez, no Agreste de Pernambuco. Luanna Nicole, 7 anos e Liz Emily, 3 anos, filhas de Washigton Araújo, que joga na academia desde sua fundação, também demonstram esse encantamento pelo jogo. Segundo o pai das meninas, o xadrez é um jogo que aproxima.

Encontro de gerações(Foto: Lenira Santos de Miranda)

Famlía Xadrez Belo Jardim (Foto: Lenira Santos de Miranda)
- A gente conversa sobre as jogadas. Comecei mostrando os movimentos para a Nicole. A Liz chegou no embalo, com sede pelas peças. Ainda estou ensinando os movimentos. Mais sinto que esses momentos que passamos juntos melhoram nossa convivência, que já é muito boa.
A tradição de passar os conhecimentos de uma geração para a outra está presente também na casa de Luiz Carlos. Ele e o filho Luiz jogam xadrez juntos há mais de 7 anos. Os dois costumam trocar informações e detalhes sobre as jogadas. O pai conta que é constante um assistir ao jogo do outro para dar dicas. Para ele, jogar com o filho representa um laço muito importante.
- Quando você joga online, é algo muito solitário. Não há ninguém para conversar, compartilhar. Quando estamos juntos jogando, estamos juntos como pai e filho e ao mesmo tempo como amigos. Acho que isso é o mais importante.

Fonte de informação:http://globoesporte.globo.com/pe/caruaru-regiao/noticia/2013/08/xeque-de-pai-xadrez-aproxima-pais-e-filhos-no-interior-de-pernambuco.html

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