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domingo, 26 de janeiro de 2014

Curiosidades: A história do vestido de noiva



Ao longo da história, o vestido de noiva foi experimentando diversas formas, cores e feitios. Na Roma antiga, os vestidos de noiva eram um elemento central no ritual religioso e no Egito o branco era a cor base de quase todas as cerimônias. Na idade média, os bordados predominavam nos vestidos de casamento da nobreza. No entanto, foi a partir do século XIX que os vestidos de noiva ganharam significado e simbolismo.

O branco foi impulsionado pela Rainha Vitória como nova tendência, embora só se tenha popularizado a partir do século XX.
A tradição do vestido de noiva branco começou no século XIX quando a rainha Vitória escolheu um modelo de cetim branco debruado de flores de laranjeira. A tendência espalhou-se rapidamente pela nobreza e pelas mulheres de classe alta. No entanto, a maioria ainda preferia vestidos coloridos, que poderiam ser usados noutras ocasiões.

Somente na década de 20 o vestido de noiva passou a ter a conotação que conhecemos hoje e o branco passou a ser a cor padrão. Ironicamente, esse foi o período que as mulheres começaram a lutar por direitos iguais e a moda sofreu mudanças drásticas, mas a peça tornou-se símbolo da pureza e do ideal romântico do casamento. Até hoje, todos os convidados querem saber como a noiva está vestida e quem criou o seu vestido. Durante décadas, os desfiles de alta-costura terminavam com apresentação de vestidos de noiva e este era sempre o ponto alto.

Não é à toa que alguns vestidos de noiva se tornaram referência para a moda de uma época. Se a rainha Vitória lançou uma tendência no século XIX, a sua bisneta Elizabeth surpreendeu tudo e todos com um dos vestidos considerados mais bonito quando se casou com Phillip Mountbatten, em 1947, usando um modelo de Norman Hartnell, costureiro oficial da corte inglesa.
Quatro décadas depois, em 81, Lady Diana no seu casamento com o príncipe Charles usou um dos vestidos mais emblemáticos do século, tendo-se tornado um icone na história de moda dos vestidos. As mangas em balão e o véu com todo aquele comprimento inspiraram as mulheres que desejavam que o seu casamento fosse semelhante a um conto de fadas.
Em 1956, o vestido de casamento de Grace Kelly com o príncipe Rainier de Mónaco, em que a actriz foi considerada uma das noivas mais bonitas de sempre, continua a ser referencia de moda e apontado como um dos vestidos mais bonitos.
Alguns anos antes, em 53, do lado oposto do Atlântico, outro ícone de estilo casava-se com o futuro presidente do EUA. Jacqueline Bouvier Kennedy escolheu um vestido com os ombros à mostra, de uma estilista pouco conhecida, chamada Anne Lowe. Para o seu segundo casamento, com Aristóteles Onassis, em 68, Jackie usou um vestido criado por Valentino. Em 1996, sua nora, Carolyn Bessette, trouxe Narciso Rodriguez para o mapa da moda quando vestiu um dos seus modelos minimalistas no seu casamento com John Kennedy Jr.
Na decada de 2000 Katie Holmes foi vestida por Giorgio Armani para unir-se a Tom Cruise. Outros exemplos poderiam ser dados. No entanto, a verdade é que vestido de noiva será sempre um clássico da moda, já que representa um dos dias mais importantes da vida de uma mulher.

Marcos importantes


1910 começa-se a usar o branco, não como sinónimo de pureza, mas como expressão de riqueza

Uma década mais tarde, as noivas libertaram-se e começam a mostrar as pernas com vestidos de linha recta. É o auge do veludo branco.

Em 1930 revive-se o estilo victoriano com mangas em balão e linhas lânguidas.

Foi nos dourados anos 50 que a moda tinha o selo Christian Dior. O glamor, a fantasia, e o luxo desenfreado inspiraram o traje das noivas.

Na década dos anos 60 viveu-se uma autentica revolução sexual. As mini-saias estiveram na moda nupcial.

Em 1970 os casamentos recuperaram a sua importância e em 1980 o traje que simbolizava a riqueza da época era o de Lady Di.

Hoje em dia, os vestidos de casamentos deixam-se influenciar por diferentes correntes, ditadas por desenhadores que buscam a sua inspiração nas passerelles de alta costura de Nova York e Paris.

Fonte de informação:http://www.casamentoclick.com/report/titulohistoria-do-vestido-noiva-titulo.html


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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Dicas para noivas, Vestidos de noiva - Vestido de noiva para o verão: decotes e rendas ajudam a refrescar

Estação é um convite ao despojamento
Por Jacyara Pianes

Assim como não condiz usar casacos pesados no verão, o vestido de noiva precisa estar de acordo com a estação. E no verão brasileiro, tão abençoado pelo sol, eles ganham espírito próprio.






A estilista Danielle Benício acredita que é necessário associar a roupa ao período. “Adequar o vestido de noiva à estação do ano é fundamental. Não apenas pelo conforto, mas também pelo fato de que as pessoas precisam estar em sintonia com a noiva”, diz Danielle. Inspire-se em alguns modelos frescos:

conheça as tendências
“Os casamentos ao ar livre com o pôr do sol como decoração vêm com tudo. Os vestidos são leves, fluidos e com menos estrutura interna, um vestido gostoso de usar”, define a estilista Sonia Soneghet.

Para ela, os tecidos mais em alta para esta época são tule de seda, rendas, musselines e bordados. Já a estilista Danielle destaca ainda sedas fluidas e organza. Manguinhas com renda francesa (que é mais fina, confortável e bem fresquinha) também são recomendadas. Assim como os decotes nas costas. “Além de lindos, eles deixam o vestido bem mais suave, perfeito para um dia quente de verão”, diz Danielle.

Sonia aposta também nas saias sobrepostas, com movimento, babados encaixados na modelagem, muitas flores na cabeça e nos mini dresses, que “são mais confortáveis e vão vir com itens que tenham a mesma linguagem para que a elegância e charme de toda noiva esteja garantida no inicio, meio e fim da festa”, diz. Para as mais ousadas, e descoladas, ela também sugere os tênis customizados com rendas.

Fonte de informação:gnt.globo.com/noivas/dicas/Vestido-de-noiva-para-o-verao--decotes-e-rendas-ajudam-a-refrescar.shtml

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Profissionais que largaram carreiras contam como deram 'guinada' na vida

02/01/2014 07h56 - Atualizado em 02/01/2014 08h06

Persistência e planejamento financeiro são necessários. 

'Tendência é ficar na zona de conforto', diz biomédico que virou cabeleireiro.
Pâmela Kometani e Vanessa Fajardo
Do G1, em São Paulo
Claudio Tacetti Filho, de 55 anos, foi biomédico e agora é proprietário de um salão onde trabalha como cabeleireiro e maquiador (Foto: Raul Zito/ G1)Claudio Tacetti Filho, de 55 anos, foi biomédico e agora é proprietário de um salão onde trabalha como cabeleireiro e maquiador (Foto: Raul Zito/ G1)

Insatisfeitos com o rumo de suas vidas profissionais, eles largaram as carreiras em que se formaram e atuaram por anos e começaram uma nova, do zero. Claudio deixou os estetoscópios e o trabalho nos bancos de coleta de sangue como biomédico para viver rodeado de escovas, tesouras e maquiagem – ele se tornou cabeleireiro. Marina largou o trabalho como repórter em um jornal para criar a própria empresa que vende arranjos de flores e os entrega em São Paulo, de bicicleta. Patricia deixou a carreira como advogada para criar uma empresa de profissionais que cuidam de idosos.

Em comum, as histórias despertam curiosidade, inspiração e comentários do gênero: “Que coragem!”. Porém, mais que coragem, Claudio, Marina e Patrícia estudaram, se planejaram e se conheceram mais até pôr em prática o ‘plano B’ para suas vidas profissionais.
“Depois de 18 anos trabalhando em hospitais, entrei no piloto automático e queria sentir um frio na barriga de novo, algo que me desse uma revigorada”, diz Claudio Taccetti Filho, de 55 anos, biomédico, atualmente proprietário de um salão de beleza em São Paulo onde atua como cabeleireiro e maquiador.
Tacetti Filho trabalhou em bancos de sangue de hospitais de primeira linha em São Paulo, mas sempre gostou da área da beleza. Quando concluiu o ensino médio, e chegou o momento de prestar vestibular, no entanto, ele nem cogitou estudar algo no segmento da beleza. “Também gostava da área da saúde, e imaginei que, se tivesse um nível universitário, poderia me posicionar melhor. Não me arrependo, mas todo mundo tem outras aptidões.”
Claudio Tacetti Filho largou a biomedicina para
trabalhar como cabeleireiro: "todo mundo tem
outras aptidões" (Foto: Raul Zito/ G1)
Claudio Tacetti Filho largou a biomedicina para trabalhar como cabeleireiro: "todo mundo tem outras aptidões" (Foto: Raul Zito/ G1)Após uma demissão, Tacetti Filho cogitou mudar de área, pensou na afinidade que sempre teve com arrumar cabelos de mulheres, amadureceu a ideia e se matriculou em um curso de um ano e meio. Neste período, se dedicou às aulas e não trabalhou.
Em 2010, antes mesmo de concluir o curso, foi convidado por uma amiga que tinha adquirido um salão a trabalhar com ela, como cabeleireiro. Outra mudança veio em meados do ano passado, em julho, quando sua amiga resolveu se desfazer do salão e Tacetti Filho assumiu o gerenciamento do negócio. Agora concilia as funções de administrador com as de cabeleireiro e maquiador.
“Foram duas grandes mudanças na vida. A primeira da profissão e, agora, passei a ter meu próprio negócio. Uma coisa era o que fazia antes, ajudava a gerenciar, outra é pensar se o dinheiro que entra vai ser suficiente para cobrir os gastos no fim do mês. Dá um frio na barriga, mas é bom.”
Depois de 18 anos trabalhando em hospitais, entrei no piloto automático e queria sentir um frio na barriga de novo, algo que me desse uma revigorada"
                                                      Claudio Tacetti, de 55 anos

Para o cabeleireiro, uma guinada radical na vida profissional exige persistência, autoconhecimento para descobrir uma nova vocação, e planejamento financeiro. “Também precisa ter coragem e ser um pouquinho louco. Se você pensar em tudo não faz, tem de encarar as consequências, retroceder um pouco para crescer, e a nossa tendência é ficar na zona de conforto.”No primeiro mês como cabeleireiro, recebeu R$ 400 como salário. Menos de seis meses depois conseguiu recuperar o que recebia no hospital. Hoje seu faturamento é maior, porém ele dedica mais tempo ao trabalho que antes.  “Agora tenho outra vida, tenho horário flexível, desde que comecei não consegui tirar férias, mas ainda sinto uma euforia de um trabalho que deu certo. Ganho dinheiro e me divirto.”

Marina Gurgel entrega flores por São Paulo de bicicleta
 (Foto: Carol Bastos/ Divulgação)
Marina Gurgel entrega flores por São Paulo de
bicicleta (Foto: Carol Bastos/ Divulgação)
Marina Gurgel entrega flores por São Paulo de bicicleta (Foto: Carol Bastos/ Divulgação)‘Fada das flores’
Marina Gurgel Prado, de 27 anos, já gostava de flores e de pedalar, mas ganhava dinheiro com jornalismo desde 2007. Em dezembro de 2012, pediu a conta do jornal em que trabalhava como repórter, mesmo sem saber ao certo que rumo daria para a vida. “Não estava feliz na profissão e se continuasse acomodada não ia resolver nada. A perspectiva de ganhar bem continuava remota e ser sustentada pelo marido não era um plano na minha vida. Vi as pessoas na mesma situação. Os chefes com carreiras sólidas eram demitidos, não era isso que eu queria”, diz.
O rumo não demorou muito para vir. Marina conheceu a futura sócia, Tatiana Pascowitch, e juntas elas criaram, em abril, a empresa chamada “A Bela do Dia.” De bicicletas, elas entregam arranjos de flores em casas e estabelecimentos comerciais de São Paulo. Em três bikes, são cerca de 30 entregas por dia.

Marina faz os arranjos de manhã, depois sai para pedalar para entregá-los e também cuida da administração do negócio. Mais do que isso: está feliz da vida. “Queria algo que me desse mais retorno. Eu amo escrever, mas sentia falta de fazer outras coisas. Ficar sentada o dia todo em frente ao computador não me agradava.”
A empresa já se sustenta e Marina e a sócia passaram a receber salários há três meses. “A satisfação é muito grande, dá trabalho, mas é bem prazeroso trabalhar com o que gosto. Encontro gente feliz, outro dia fui fazer uma entrega em um batizado e um menino me chamou de ‘fada das flores’, não trabalho com gente mal humorada. Valeu a pena.”
Para quem quer mudar de vida, a dica de Marina é primeiro entender que é possível ter mais de uma habilidade, também é preciso planejamento financeiro e uma dose de coragem. “Somos criados a achar que só sabemos fazer uma coisa, e é difícil perceber que não, dá medo. Também tem de existir planejamento financeiro para não entrar em pânico. No meu caso, tinha dinheiro guardado, não tenho filhos, então não foi completamente irresponsável. Se eu estou feliz? Não tenho a menor dúvida.”

Patricia Sereno é formada em direito  (Foto: Arquivo pessoal)
Patricia Sereno é formada em direito
(Foto: Arquivo pessoal)
Patricia Sereno é formada em direito  (Foto: Arquivo pessoal)Advogada, psicóloga e empresária
Patricia Lerner Sereno, de 38 anos, foi para a faculdade de direito logo quando terminou o ensino médio. Após trabalhar em escritórios de advocacia, fez a sua primeira mudança na carreira em 2001, quando teve seu primeiro filho e fez um curso de acompanhamento terapêutico. Em 2004, ela começou a faculdade de psicologia.
“Não estava satisfeita com a minha carreira e não achava certo deixar os filhos em casa para fazer algo que não gostava. Mas também não queria ficar em casa."
Com a nova formação, ela começou a trabalhar em hospitais e fazer atendimento em domicílio, quando percebeu que muitas famílias ficavam fragilizadas com a doença de um parente e tinham dificuldades para lidar com a situação, e também com os profissionais de saúde e cuidadores. “Passei a enxergar uma demanda muito grande no mercado”, lembra. A função da empresa de Patricia é oferecer um profissional ou cuidador adequado às necessidades do paciente e mediar essa relação.
Tenho certeza que acertei na minha escolha. Hoje estou feliz com o meu trabalho, pois consigo tanto ajudar as pessoas que estão passando por uma fase complicada, e também as cuidadoras, que passaram a ter um emprego que gostam"
Patrícia Sereno, de 38 anos
O planejamento da empresa começou em 2010 e saiu do papel em 2011 quando ela encontrou sua sócia, Martha Stein, que também deixou sua carreira, mas na área de marketing.
Para a empresária, a principal dica para quem quer mudar de carreira é fazer o que gosta. Ela também lembra da importância de analisar o mercado para apresentar um diferencial e ter sucesso.
Segundo Patricia, elas não fizeram um grande investimento inicial, já que trabalhavam em casa e só se encontravam para discutir casos complexos. A empresa se desenvolveu por meio de publicidade em redes sociais e pela propaganda “boca a boca”. Depois de três meses, as empresárias já começaram a ver os resultados e, há um ano, abriram o escritório.
“Tenho certeza que acertei na minha escolha. Estou feliz com o meu trabalho, pois consigo tanto ajudar as pessoas que estão passando por uma fase complicada, e também as cuidadoras, que passaram a ter um emprego que gostam e para qual se prepararam, podendo ter uma melhor qualidade de vida”, afirma.

Bicicleta usada por Marina para fazer as entregas (Foto: Carol Bastos/ Divulgação)
Bicicleta usada por Marina para fazer as entregas
(Foto: Carol Bastos/ Divulgação)
Bicicleta usada por Marina para fazer as entregas (Foto: Carol Bastos/ Divulgação)Como mudar
Antes de decidir se o início de um novo ano é o melhor momento para trocar ou não de emprego ou de investir no próprio negócio, os profissionais precisam analisar sua carreira para saber se eles estão apenas cansados do trabalho ou se realmente precisam de uma mudança radical.
Reflexão sobre a carreira, planejamento, análise de mercado e até uma poupança para ‘vacas magras’ são ações imprescindíveis para quem está pensando em mudar sua vida profissional.
“Se a pessoa está em um lugar bom, ela aguenta o cansaço, sai de férias e volta com a pilha nova. Mas, se está esgotada, em uma situação ruim, é comum que ela comece a pensar seriamente em procurar outro emprego”, afirma o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz.
Segundo Ferraz, é importante pensar na situação financeira, mas também é preciso levar em conta quais são as chances de segurança e estabilidade, aprendizado e promoção. “Pese essas quatro coisas, se três delas são favoráveis, mude”, recomenda.

Nesta época do ano também é comum a ação por impulso, já que muitas pessoas querem começar o ano com o "pé direito", por isso usar os dias de folga para refletir e fazer um planejamento é uma boa saída.

“Sempre é tempo de recomeçar, mas com prudência e planejamento. É preciso estudar uma nova opção por, no mínimo, três meses antes de tomar a decisão de mudar algo drástico na carreira”, completa o consultor.

Fonte de informação:g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2014/01/profissionais-que-largaram-carreiras-contam-como-deram-guinada-na-vida.html

Produção de banana no perímetro irrigado de Formoso é a maior do Nordeste

Comercialização da fruta poderá atingir 171 mil toneladas este ano

Brasília-DF, 30/12/2013 - O perímetro irrigado de Formoso, em Bom Jesus da Lapa (BA), é o maior produtor de bananas do Nordeste. O valor bruto de comercialização da fruta até o final de novembro foi de mais de R$ 125 milhões, dos quais 75% referem-se à banana prata e o restante de nanica. Estima-se que hoje sejam gerados oito mil empregos diretos e 17 mil indiretos. A área irrigável de Formoso é de 12.028 hectares com cerca de 900 famílias residentes no perímetro.

Apesar da cultura da banana ser o carro chefe do Perímetro Formoso, vem crescendo o interesse em áreas cultivadas com citrus, com destaque para a laranja, a tangerina e o limão. Culturas temporárias, como feijão, milho e melancia, também são exploradas, atingindo a produção de mais de 10 mil toneladas durante o ano de 2012. Já a produção de banana comercializada este ano, poderá atingir 171 mil toneladas.

O programa Mais Irrigação, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) e executado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), investiu cerca de R$ 17 milhões em diversas ações, como a recuperação do sistema de drenagem superficial, totalizando 120 km; reabilitação e modernização das estações de bombeamento principal e de pressurização, tanto na parte civil quanto na parte hidráulica, elétrica e mecânica, além de medição e automação; fornecimento de escavadeira hidráulica com diversas conchas, caminhão caçamba basculante e reboque, para os serviços de manutenção de drenos, canais e estradas; recuperação e ampliação da oficina e almoxarifado do Distrito de Irrigação Formoso; execução do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, nas jazidas utilizadas na construção do perímetro; e a instalação de cerca na área de reserva ambiental.

Para o secretário Nacional de Irrigação, Miguel Ivan, o crescimento na produção dos perímetros irrigados é visível. “A melhoria na infraestrutura dos perímetros públicos de irrigação por meio dos recursos do programa Mais Irrigação está possibilitando resultados positivos na produção. Não só em Formoso, mas em outros perímetros também. E esse é o nosso objetivo”, destaca.

Dentre as ações citadas, ainda estão em andamento a modernização das estações de bombeamento principal e de pressurização, a recuperação das estradas e canais e a instalação de cercas na área de reserva ambiental.

De acordo com o gerente regional de irrigação da 2ª Superintendência da Codevasf em Bom Jesus da Lapa, Antônio Carlos, os recursos investidos do programa Mais Irrigação ajudaram significativamente na melhoria do Perímetro Formoso. “A recuperação do sistema de drenagem foi decisiva para a solução de problemas em diversos lotes que tinham sua produção comprometida pelo alagamento de áreas produtivas nos períodos chuvosos. Como também as máquinas entregues ao Distrito têm proporcionado maior eficiência nos serviços de recuperação de trechos de estrada que se tornavam intransitáveis nos períodos chuvosos, além de promover a drenagem interna dos lotes”, explica.

Mineiro que adotou a Bahia

Antônio Márcio, 65 anos, nasceu e cresceu no município de São Gotardo em Minas Gerais. O mais velho de dez irmãos, trabalhou em empresa privada por 37 anos. Como ele mesmo conta que não se preparou para aposentar, em 2005 a convite do irmão decidiu ir para Formoso (BA). “Eu não entendia nada de agricultura irrigada. O que eu sabia era pouco por meus pais terem trabalhado em área rural. Mas, eu não estava preparado para aposentar, então decidi aprender e ficar no projeto Formoso”, conta.

Com uma área de 65 hectares, Antônio que é irrigante e presidente do Conselho administrativo do perímetro produz por ano cerca de 65 toneladas de banana. “Acredito que foi um desafio no início e agora posso dizer é que é uma grande vitória. E acrescento que dentro do projeto Formoso essa parceria Codevasf e Ministério da Integração nós conseguimos melhorar a infraestrutura. Mesmo com as dificuldades da seca, conseguimos produzir. Não iríamos conseguir tocar o projeto sem essa parceria”, diz.

Perímetro Formoso

O Perímetro Irrigado Formoso está situado no oeste do estado da Bahia, no município de Bom Jesus da Lapa, a uma distância média de 30 km da cidade, em área compreendida entre a margem esquerda do Rio São Francisco, margem direita do Rio Corrente e a estrada BR 349, que liga Bom Jesus da Lapa a Santa Maria da Vitória – BA, no médio São Francisco. A infraestrutura de uso comum do perímetro foi construída em duas etapas: Formoso “A” e Formoso “H”. O assentamento dos lotes no Formoso “A” teve início em 1989 e, em 1999 no Formoso “H”. O perímetro apresenta uma área irrigável de 12.028 ha, com um total de 1.114 lotes, sendo 1.031 de agricultores familiares e 143 de produtores empresariais.

Os principais mercados compradores da produção agrícola do perímetro são: Brasília, Goiânia, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Guanambi, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria da Vitória e municípios circunvizinhos. As atividades industriais principais nos perímetros são a fabricação de doces e artesanatos com a fibra da bananeira.

Fonte de informação:
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Integração Nacional